quarta-feira, 30 de julho de 2008

Como o Budismo chegou na minha vida...




No início dos anos 90, quando eu estava estagiando em uma produção de teatro infantil terminei fazendo amizade com a atriz Fernanda Lobo atriz que estava em negociação para entrar na peça.

Era sábado cheguei no teatro, cumpri com as minhas obrigações de produção montagem de cenário, passagem de som e luz feitos e fiquei sentado na platéia esperando os atores da peça chegarem.

Foi quando a Fernanda apareceu e começou a falar sobre o budismo que ela praticava, achei interessante e neste dia ficou só nisto ate por que os outros atores da peça começaram a chegar e eu tive que voltar a trabalhar tomando algumas providencias.

Dia seguinte no domingo fiz a mesma rotina e novamente sentei-me na platéia ainda com o teatro vazio para esperar os atores, quando a minha nova amiga chegou com um papelzinho escrito NAM MYOHO RENGUE KYO, o chamado Daimoku e me ensinou a recitar este mantra com a pronúncia correta.

Depois deste dia a Fernanda não entrou na peça e eu terminei perdendo o contato com ela. Comecei a recitar o Daimoku sozinho por alguns dias, mas por falta de maior conhecimento e incentivo terminei parando. Mas o papezinho ficou guardado no meio dos meus guardados. Tanto que quando eu fazia arrumação para jogar fora as coisas que eu não queria mais, eu achava o Daimoku escrito recitava um pouquinho e voltava a guardar.

Passaram alguns anos até que um dia um grande amigo, o Rubens, me liga e me fala que tinha conhecido uma religião muito legal, era um tipo de budismo muito diferente, e que eu tinha que conhecer de qualquer maneira, e falei para ele se informasse quando fosse ter o próximo encontro e que me avisasse com antecedência por que eu iria. Porem não fiz nenhuma ligação com que a Fernanda tinha me falado anos antes.

Uns dias depois Rubens me liga novamente avisando que teria reunião de budismo naquele dia às 19 horas, mas eu já tinha marcado um compromisso para o mesmo horário mais uma vez terminei pedindo para ele ver um outro dia, mas que me avisasse com uma antecedência maior, e não no mesmo dia.

No dia seguinte o meu amigo ligou novamente avisando que no sábado seguinte teria uma reunião. Aí eu combinei com ele de passar na casa dele e irmos juntos para a reunião que era ali perto. Sábado chegou e fui para a casa do Rubens e quando ele abriu a porta, já foi em entregando um monte de papel – jornais, cópias e anotações que ele fez.

Quando eu me sentei no sofá e comecei a olhar aquele calhamaço de papel, o que estava por cima era um que estava escrito “O que é o NAM MYOHO RENGUE KYO?”. Foi ai que eu me lembrei da Fernanda e o que ela tinha me ensinado. Fiquei muito animado e partimos para a reunião,

Chegamos lá na reunião que já havia começado e eu fiquei escutando sem entender nada as orações que as pessoas estavam fazendo, mas adorando o que eu estava ouvindo, o som me era familiar de alguma maneira. Depois disto a reunião continuou, e tudo o que era falado vinha de encontro com que eu já pensava e no término das palestras eu já sabia que eu queria me tornar budista também.
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Comecei a praticar o budismo e desta vez tive muitos incentivos e comecei a aprender sobre os ensinos dourados do Buda Nitiren Daishonin e a ter diversas comprovações da veracidade da Lei Mística na minha vida. Me tornei membro da organização Brasil Soka Gakkai Internacional. Hoje contei como o budismo chegou na minha vida. Até a próxima.

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Superando um obstáculo!



Eu tinha jurado para mim mesmo que não deixaria passar tanto tempo sem escrever, mas terminou passando bastante tempo. Cinco meses que eu não escrevi uma única linha, muitas coisas aconteceram no mundo e no Brasil, e já que eu não comentei na época dos acontecimentos, também não vou comentar agora, pois como diz o ditado: “águas passadas não movem moinhos”.

Durante este período de silêncio literário sofri um ataque de angina enquanto dormia, e para encurtar a estória fiquei internado na unidade coronariana para fazer uma angeoplastia. Durante a fase de exames os médicos descobriram que eu já tinha tido um enfarto silencioso, isto na minha idade ( que atualmente é 41 anos) é muito perigoso, pois é fatal na maioria dos casos.

Nesta temporada em que fiquei internado no hospital fiz muito Daimoku, que é a recitação do mantra NAM MYOHO RENGUE KYO, tanto falando bem baixinho para não incomodar os outros pacientes da unidade coronariana, como mental (recitação em pensamento) dia e noite.

Depois dos exames os médicos decidiram o melhor procedimento operatório para o meu caso, e marcaram tudo. Durante a espera fiquei muito tranqüilo, em nenhum momento tive medo e ainda na hora H fui recitando o mantra durante o percurso até apagar com a anestesia dentro centro cirúrgico.

A minha recitação de Daimoku era focada para que os médicos tivessem a sabedoria para me curar rapidamente, que eu tivesse uma excelente recuperação, ficasse totalmente curado e sem nenhuma seqüela. Resultado da minha prática do mantra: tive uma excelente recuperação, o que encurtou bastante o tempo de internação na unidade coronariana, uma passagem rápida no quarto do hospital, no sétimo dia tive alta e voltei para casa.

Bem, cabe uma observação rapidamente, não foi milagre ou mágica este resultado maravilhoso da minha recuperação rápida da cirurgia, sou praticante do Budismo de Nitiren Daishonin há mais de dez anos e durante todo este tempo tenho feito a prática diariamente, é como se eu estivesse colocando uma moedinha na poupança da boa sorte todos os dias.

Com toda esta história de fazer Daimoku diariamente, internação, enfarto silencioso, pude comprovar na minha vida a veracidade da Lei de Causa e Efeito. Depois eu irei escrever um pouco mais sobre o budismo que eu pratico.
Como ainda nao estou acotumado com o mundo dos Blogs fiz uma besteira quando dei o titulo do post anterior que é Continuando, que nada tem haver com este post de hoje. A postagem de hoje termina no parágrafo anterior.