segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Um breve e rápido histórico do budismo

O post de hoje é só para constar um pouco da história do budismo aqui no meu blog, já que existem muitos livros e milhares de sites pela internet que contam esta história de maneira bem mais detalhada.

A história do Budismo começa aproximadamente no século V a.C., na Índia, com o passeio do Príncipe Sidarta Gautama pelos quatro portões do palácio em que vivia, com todo luxo, riqueza e sendo protegido de todo lado mau da vida que poderiam trazer-lhe sofrimento.

O príncipe Sidarta se deparou com os quatro sofrimentos da humanidade, em cada um dos portões do palácio. Estes sofrimentos eram: o nascimento, a velhice, a doença e a morte. A partir daí resolveu ir em busca do conhecimento para acabar com o sofrimento das pessoas.

Sidarta Gautama abriu mão do seu conforto e riqueza para fazer a sua viagem rumo ao conhecimento, a felicidade inabalável, ou seja, a iluminação do estado de Buda e teve uma prática um tanto quanto austera como: isolamento, jejuns, meditações, entre outras.

O príncipe compreendeu a Lei da causalidade: o destino de toda a humanidade que permeia as três existências da vida, juntamente com esta compreensão descobriu o que tinha experimentado não era nada sobrenatural ou além da capacidade humana. E que todos os sofrimentos são oriundos das ilusões da humanidade.

Após atingir a sabedoria suprema ou o estado de Buda, Sidarta adotou o nome de Sakyamuni. Sakya era o nome do seu clã e Muni que significa o Iluminado. Voltou para o seu povoado onde começou de modo superficial a transmitir oralmente os ensinos através de parábolas que facilitava a compreensão das pessoas daquela época possibilitando desta maneira atingirem também o estado de Buda.

Antes de sua morte o Buda predisse que somente após 2000 anos de sua morte nasceria alguém que iria transmitir o ensino - a essência do universo, (a Lei Mística) - que levaria a toda humanidade atingir a Iluminação, por que as pessoas daquela época (nos tempos de Sakyamuni) ainda não estavam prontas para compreender este ensino em toda sua profundidade.

Todos os ensinos orais do Buda Sakyamuni, incluindo as parábolas foram registrados por seus discípulos após a sua morte, o que resultou os 28 capítulos do Sutra de Lótus.

No próximo post eu continuo com o resumo histórico do Budismo.

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Um pouco sobre a Lei de Causa e Efeito


Vários fatores me levaram a praticar o Budismo de Nitiren Daishonin, não só em termos de filosofia de vida, mas também como prática religiosa. Já tinha passado por diversas religiões, mas nenhuma havia tocado o meu coração.

O Budismo está baseado na Lei de Causa e Efeito que permeia todo o universo, ou seja, para boas causas se tem bons efeitos, e para causas ruins se tem efeitos ruins, não existe a figura de um ser superior que vai castigar ou presentear as pessoas por suas ações, nós mesmos somos responsáveis por tudo o que acontece com a gente.

Tudo o que estamos vivendo nesta existência atual é o efeito de causas que fizemos em outras vidas passadas, porem em geral diante dos problemas as pessoas que desconhecem a Lei Mística de Causa e Efeito costumam se lamentar e a esperar uma solução vinda de uma força superior para acabar com o sofrimento.

Segundo os ensinos do Buda Nitiren Daishonin todos nós temos a obrigação de sermos felizes nesta existência, transformando o veneno (problemas, tristezas e outras coisas) que está das nossas vidas em remédio (felicidade). Como fazer esta transformação? Recitando diariamente por quanto tempo a gente achar necessário o Daimoku, o mantra: Nam-Myoho-Rengue-Kyo.

Quando se recita o Daimoku, devemos determinar tudo o que a gente quer transformar ou objetiva o que se quer alcançar como se fosse uma pintura renascentista não esquecendo dos mínimos detalhes. Outro diferencial do budismo é que oramos o Daimoku não para conseguir, mas até conseguir chegar aos nossos objetivos.

De acordo com os ensinos de Daishonin podemos transformar o nosso carma, conforme for a nossa prática com certeza podemos amenizar ou até mesmo extingui-lo, mas para isto acontecer temos que nos empenhar muito, fazer Daimoku com muita determinação e convicção de que as transformações vão acontecer.

Depois do post de hoje os leitores que quiserem começar a transformar os seus carmas, devem recitar o Daimoku, recitem, mas não se esqueçam de determinar também que vão encontrar alguém próximo para ensinar mais sobre esta maravilhosa prática.

Até a próxima